Fotos: Lucas Amorelli (Diário) / Representantes da Coronel Pilar, Eli (a partir da esq.) e Anapaula Pastorio, foram acertar os detalhes com Elisabeta Herrmann, Jane Zorzi e Maria Roseles de Lima, todas da Escola Rômulo Zanchi
Depois de quase dois meses sem aulas, os estudantes da Escola Estadual Coronel Pilar voltam às salas com o quadro negro, mas não no prédio do colégio. Como a reforma da instituição ainda não começou, a direção fechou uma parceria com a Escola Estadual Rômulo Zanchi, que fica cerca de um quilômetro de distância da Pilar, na Rua Fontoura Ilha, 240, Bairro João Goulart.
A escola Coronel Pilar foi interditada depois da tempestade do dia 19 de outubro, que danificou muito o prédio. Todas as turmas dos Anos Iniciais do colégio estavam com aulas normais e precisaram suspender as atividades com a interdição. As demais turmas estavam sem aulas, por causa da greve na rede estadual, que se encerrou no dia 8 de dezembro. Agora, a partir desta segunda-feira, conforme a diretora da Pilar, Eli Corrêa Dias, todos os alunos, dos três turnos, serão atendidos em salas de aulas cedidas pela direção do Rômulo Zanchi.
- Vamos ficar usando as salas da Rômulo até que a nossa reforma esteja pronta. A professora Jane (Zorzi, diretora da Rômulo Zanchi) tinha nos oferecido as salas antes, mas a 8ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação) disse que a reforma seria rápida. Então, decidimos esperar - conta Eli.
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Conforme a diretora do Pilar, cerca de 700 estudantes serão atendidos na Rômulo Zanchi. Ela explica que os alunos que tiveram as aulas suspensas quando o prédio foi interditado devem seguir com atividades letivas até 15 de janeiro. Já os demais, provavelmente, vão entrar fevereiro com aulas. Ela diz que a direção ainda está organizando o calendário de recuperação, que precisa ser aprovado pela 8ª CRE.
A diretora da Rômulo Zanchi, Jane Zorzi, comenta que a escola também vai adentrar janeiro com aulas, por conta da recuperação do período de greve, mas garante que será possível alocar os estudantes das duas escolas no espaço. Ficarão disponíveis oito salas para o turno da manhã, 12 para o turno da tarde e seis salas para o turno da noite para receber os estudantes da Escola Coronel Pilar.
OBRAS EM ESCOLAS
Prevista para começar na sexta-feira, a reforma da Escola Coronel Pilar vai ter que esperar mais um pouco. Isso porque a Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação (SOP) do Estado anunciou que a empresa vencedora do processo de licitação para executar o serviço, a Soares & Cardoso, de Porto Alegre, foi impedida de efetuar o contrato com o governo do Estado.
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Segundo o chefe de gabinete da Secretaria, Pedro Maboni, a segunda empresa classificada na licitação será chamada para fazer o serviço, que abrange, além da Coronel Pilar, outras três escolas em Santa Maria e na região. Com essa mudança, a reforma da instituição, de acordo com Maboni, deve ter início em cerca de 10 dias.
- Infelizmente, no momento do contrato, constatou-se um impedimento da empresa selecionada. Agora, seguimos com o processo - explicou o chefe de gabinete da SOP.
A obra na Escola Coronel Pilar, que está interditada, está orçada em R$ 85 mil. Também serão atendidas as escolas Edna May Cardoso e Margarida Lopes, de Santa Maria, e Mãe de Deus, de Tupanciretã.